26 novembro 2010

Projeto Placa Amarela para Veículos Antigos Modificados

Recebemos essa informação, através do HOTROD - Amigos do veículo antigo - PORTO ALEGRE, passando que existe a possibilidade de carros antigos modificados possam receber uma placa amarela e serem legalizados. Com certeza essa é uma ótima iniciativa!!!! Vejam mais informações:


"Na próxima semana, o deputado federal Professor Ruy Pauletti (PSDB/RS) irá agendar reunião com o presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), Alfredo Pires da Silva, em Brasília. O objetivo é apresentar ofício elaborado pelo parlamentar, em que solicita a criação da placa amarela para veículos antigos modificados, uma reivindicação de associações e clubes de automóveis brasileiros.

No encontro, o deputado vai sugerir que veículos com mais de 25 anos (não necessariamente originais), réplicas de veículos antigos, motocicletas e triciclos artesanais, assim como determinados modelos, mais modernos, mas igualmente clássicos, como Chevette, Opala, Fusca e Passat (nacional), fabricados até os anos 90, possam ser qualificados como sendo diferenciados do restante da frota, passando a usufruir de tratamento especial por parte dos órgãos de trânsito, como a dispensa da inspeção veicular."




Vejam o ofício com a solicitação:

"Alfredo Pires da Silva

M.D. Presidente do Conselho Nacional de Trânsito

N/C

Senhor Presidente,

Portarias de n° 56 e 127 do CONTRAN determinaram que clubes de carros antigos sem fins lucrativos podem emitir “Certificados de Originalidade”. Tal Certificado concede ao veículo autorização, com um mínimo de 30 anos desde a data de fabricação, para registro sob a chamada Placa Preta, que identifica veículos com um mínimo de 80% de originalidade. Veículos sob essas circunstâncias precisarão, necessariamente, fazer parte de uma coleção.
Entretanto, são poucos, no Brasil, os veículos que se encontram sob tais condições, pelo grau elevado de originalidade, deixando de fora um número muito grande de veículos antigos mantidos sob excelente estado de manutenção e conservação, mas não necessariamente preservados rigorosamente conforme concepção original, contribuindo, no entanto, da mesma forma, para a valorização e resgate da história automotiva nacional e mundial.

Em outros casos, veículos construídos nos dias atuais, mas sob inspiração de veículos antigos, sendo equipados de forma personalizada, com acessórios modernos ou de época, também não são contemplados pelo Certificado de Originalidade, haja vista não possuírem o tempo mínimo de existência para enquadrar-se nas regras da Placa Preta.

Por fim, motocicletas e triciclos construídos artesanalmente são um capítulo à parte na história dos veículos automotivos, constituindo-se em verdadeiras obras de arte únicas e originais. E, da mesma forma, também não são contempladas no Certificado de Originalidade, por razões óbvias.

Assim, entendemos que a veículos que se enquadrem nas características que sugerimos a seguir possam receber uma identificação distinta do restante da frota, como reconhecimento ao papel que prestam à sociedade como mantenedor da história automobilística. Tal distinção seria na forma de uma Placa Amarela, seguindo o padrão das placas de identificação usuais, contendo três letras e quatro número. Exigir-se-ia de seus proprietários o compromisso para a sua rigorosa manutenção, sob pena de ter cassada a licença especial. Tal qualificação auxiliará em muito no estímulo aos proprietários de carros hoje chamados de velhos a tornarem-se, com a devida conservação e investimento, carros antigos, sendo assim reconhecidos e distinguidos.
Nossa proposição qualifica como veículos aptos a receberem a placa amarela aqueles que atendem às seguintes qualificações:
a) veículos antigos modificados, nacionais e importados, com mais de 25 anos de fabricação. Entendemos como veículos antigos modificados, automóveis de passeio, utilitários e motocicletas de fabricação em série, que preservem as principais características originais, mas contenham acessórios, de época ou não, que modifiquem detalhes externos e internos em sua estrutura e parte mecânica;
b) réplicas, que são automóveis de passeio e utilitários de fabricação artesanal concebidos em pequena série ou mesmo de existência única, à imagem de veículos antigos, mas não necessariamente apresentando todos os itens de originalidade do modelo que o inspirou, podendo conter acessórios de época ou atuais;
c) automóveis de fabricação seriada, cujos modelos iniciais foram produzidos nas décadas de 60 e 70, mas que, eventualmente, tiveram fabricação estendida até a década de 90, de marca Chevrolet, modelos Opala e Chevette; e de marca Volkswagen, modelos Fusca e Passat (nacional), configuram-se em exceções meritosas, estando contempladas, também, com a Placa Amarela, desde que em atendimento a todas as exigências especificadas.

Os veículos enquadrados na Placa Amarela ficariam isentos da Inspeção Veicular Anual, tal como ocorre com os veículos detentores de Placa Preta.

Seriam responsáveis pela inspeção e outorga do Certificado de Veículo Modificado as Associações de Proprietários de Veículos Antigos e Modificados da respectiva Unidade da Federação, entidades sem fins lucrativos devidamente reconhecidas na forma da lei.
Na expectativa de sua apreciação favorável, subscrevemo-nos

Atenciosamente,

Professor Ruy Pauletti

Deputado Federal"


Agora é torcer para que esse projeto avance e possamos ter cada vez mais carros antigos legalizados no Brasil.

25 novembro 2010

Exposição de ônibus antigo não é apenas para busólogo...

O maior evento de resgate da história dos transportes, realizado na Capital há seis anos, é fonte de pesquisa para estudantes, professores e uma viagem cultural ao passado. Prepare-se, dias 20 e 21 (sábado e domingo), no Memorial da América Latina
ADAMO BAZANI / CBN

O Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona oeste da Capital Paulista, mais uma vez será palco nos dias 20 e 21 de novembro, sábado e domingo, da exposição denominada "VVR - Viver, Ver e Rever,  A Evolução", uma iniciativa do Primeiro Clube do Ônibus Antigo Brasileiro, patrocinada pela Mercedes-Benz do Brasil Ltda.
Muito mais que um passeio de busólogo, pessoas que admiram ônibus e estudam esse meio de transporte público, o evento é uma oportunidade única de voltar ao passado, para as gerações mais antigas, ou de conhecer esse passado pela primeira vez, para as novas gerações.
Além disso, é importante fonte de pesquisa para estudantes, estudiosos e professores de diversas áreas, desde os segmentos técnicos até os humanos e comportamentais.
Isso porque cada ônibus antigo preservado pelas empresas, não é apenas um veiculo. Ele carrega um contexto, a representação de uma época.
Quem sabe disso na prática é o presidente do Primeiro Clube do Ônibus Antigo, entidade reconhecida e registrada oficialmente, Antônio C. Kaio Castro.
"As pessoas se mostram muito interessadas quando falamos que vamos expor dezenas de veículos antigos de transporte coletivo. Admiram-se dizendo que não faltariam a um evento assim" - disse Kaio.
Um dos principais motivos, segundo ele, é o papel que o ônibus tem na vida das pessoas, mesmo de quem não o utiliza constantemente.
"O ônibus marca vidas e marca épocas, ainda mais num país como o nosso cujos transportes urbanos baseiam-se no modo sobre pneus. Antes, como profissional do setor, eu via isso, há algum tempo, como organizador do evento, sinto isso: o ônibus é um dos principais elos da sociedade. Ele integra as pessoas entre elas e as liga não apenas ao trabalho, mas aos demais serviços e oportunidades oferecidas pela urbanização: à escola, à saúde, ao lazer, ao namoro ou mesmo a um trânsito menos congestionado. Imagine se todos que estão dentro do ônibus decidissem cada um pegar um carro de passeio também?" - explica Kaio.
No evento são apresentados diversos veículos, desde as jardineiras dos anos de 1920, passando pelos primeiros ônibus feitos de estrutura metálica, nos anos de 1940, mas ainda com chassi e dianteira de caminhão, pelo primeiro monobloco da Mercedes-Benz, o O 321, produzido em 1958 e que firmou o conceito de verdadeiro ônibus (e não veículos para passageiros sobre chassis de caminhão). A viagem continua pelos primeiros ônibus com carrocerias mais retas e práticas, fabricados nos anos de 1970, como o Caio Gabriela II, pelos veículos mais desenvolvidos fabricados a partir dos anos de 1980, a exemplo do luxuoso Diplomata 380, um exemplar do curioso Fofão, de Jânio Quadros, de 1987, o ônibus de dois andares da extinta CMTC até chegar a evolução, com a apresentação de um Volvo B 12 M, articulado, Marcopolo Viale, totalmente computadorizado e com sistema de controle de suspensão, inclinação de carroceria, elevação e agachamento dependendo do trajeto percorrido entre outras novidades.
Aliás, uma das características do evento é o fato de ele ser eclético. Além de mostrar várias épocas e, mesmo a Mercedes-Benz sendo a patrocinadora, são mostrados os legendários Ford e GMs, Volvos, Scanias e os próprios carros da Mercedes-Benz.

UMA OPORTUNIDADE DE RESGATAR TESTEMUNHOS DE ÉPOCA:

"Muito mais que mostrar a evolução industrial e tecnológica, os ônibus mostram o crescimento econômico e os costumes de cada época. Aquela jardineira de madeira, dos anos 20, nos faz pensar como era forma de vida desta fase. Como as pessoas se deslocavam para o trabalho num veículo simples, passando por ruas de terra e vencendo verdadeiros desafios." - exemplifica Kaio. Por isso a exposição é interessante para as diversas áreas do conhecimento, como a engenharia, a arquitetura e urbanismo, a antropologia, filosofia, entre outras.
Estudantes de diversos níveis, desde o básico ao superior, professores e pesquisadores terão oportunidade não só de verem os veículos antigos. Há também veículos importados, como os tradicionais ônibus escolares amarelos norte-americanos e verdadeiras relíquias, como o GM Coach, de uma igreja norte-americana, importado pela Turismo Santa Rita. O ônibus é um espetáculo. A carroceria de alumínio polido brilha e até reflete a imagem de quem chega perto.
Além de ônibus de diversas épocas há caminhões antigos.
O evento não é só para busólogo, mas também é para este grupo que tem como passatempo principal admirar essas gigantes máquinas de conduzir vidas.
É uma ótima oportunidade de conhecer este grupo de admiradores, trocar idéias e aumentar o conhecimento sobre os transportes.
Para os apaixonados por ônibus, comunidade que com o advento da Internet vem crescendo, há miniaturas em exposição e à venda, revistas, chaveiros, brindes, etc.
Kaio vai além e faz o convite
"Há muitas pessoas que gostam de ônibus e não são '"busólogos'" Isso eu posso garantir pelas experiências anteriores, das outras edições e convido a todos testarem essa sensação. Visitar o passado dos transportes vai fazer com que a pessoa saia com mais conhecimento das épocas, diferente até". A VVR, realizada desde 2004 numa garagem de ônibus, passou, a partir de 2007, a acontecer no Memorial da América Latina, graças ao incentivo da Mercedes-Benz do Brasil Ltda.
A imprensa terá atendimento especial durante todo o evento e poderá trabalhar com todo apoio.
SERVIÇO:
Evento: VVR - VIVER, VER E REVER - Exposição sobre a História dos Transportes
Data: Dias 20 e 21 de novembro (próximos sábado e domingo.
Local: Memorial da América Latina - Barra Funda - S. Paulo (ao lado das estações de trens da CPTM , do Metrô e do Terminal Rodoviário da Barra Funda)
ENTRADA FRANCA - FOTOS E IMAGENS PERMITIDAS
Ádamo Bazani, jornalista da CBN e busólogo

16 novembro 2010

11 novembro 2010

A viagem de um Ford V8 1932 até a Argentina

Esse vídeo mostra como foi a viagem de Junior Vieira, com seu Ford V8 1932,  para participar da feira de autos antigos mais importante da Argentina, AUTOCLASICA 2010 de San Isidro.



Além de uma bela aventura, uma verdadeira aula de cultura. Fantástico vídeo. Vale realmente a pena conferir!!!

06 novembro 2010

Carros-conceito

Será que eles vêm aí? - Carros-conceito apresentam tendências e atenuam linha entre sonho e realidade



Será que eles vêm aí? - Carros-conceito apresentam tendências e atenuam linha entre sonho e realidade
O arrojado híbrido conceitual BMW Vision Efficient Dynamics (acima) tem um motor turbodiesel combinado com dois elétricos que geram, ao todo, 357 cavalos de potência. O modelo chega a 250 quilômetros por hora e faz 26,6 quilômetros por litro de combustível.
Será que eles vêm aí? - Carros-conceito apresentam tendências e atenuam linha entre sonho e realidade
O protótipo do superesportivo Fine-S (acima) mostra a avançada tecnologia da Toyota em propulsão por célula de hidrogênio.
Será que eles vêm aí? - Carros-conceito apresentam tendências e atenuam linha entre sonho e realidade
O conceito híbrido Hyundai Nuvis (acima) tem visual futurista, motores a gasolina e elétrico e baterias de lítio-polímero.
Será que eles vêm aí? - Carros-conceito apresentam tendências e atenuam linha entre sonho e realidade
A Ford Explorer America (acima) é visão futura do SUV com motor EcoBoost V6 3.5 turbo de 344 cavalos de potência, que gasta 30% menos de gasolina.
Será que eles vêm aí? - Carros-conceito apresentam tendências e atenuam linha entre sonho e realidade
A Suzuki, que produzirá o JIMNY (acima) no Brasil em 2012, apresentou versão personalizada off-road do jipe.
Será que eles vêm aí? - Carros-conceito apresentam tendências e atenuam linha entre sonho e realidade
A Volkswagen mostra o conceitual híbrido L1 (acima) com propulsão diesel e elétrica e que roda 72,4 quilômetros com um litro de diesel.
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